O programa de descontos para veículos criado pelo Governo Federal em junho tem tido resultados muito bons para veículos leves, de até R$ 120 mil, com estimativas de vendas na casa das 125 mil unidades.

Porém, para veículos pesados, o cenário é de lentidão nos negócios.

O Vice-Presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou na última sexta-feira, 07 de julho, o fim do programa para veículos leves.

Ao todo, foram liberados R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões disponíveis. Os R$ 150 milhões restantes irão compensar a perda de arrecadação de impostos provocada pelos descontos no preço final, segundo determina a MP que instituiu o programa.

O programa teve caráter emergencial, de curto prazo, e não deve ser renovado.

Para caminhões e ônibus, o programa continua, com movimento baixo nas concessionárias.

Para caminhões, foram requisitados pelas montadoras, até o momento, R$ 100 milhões dos R$ 700 milhões disponíveis. Para ônibus, R$ 140 milhões de R$ 300 milhões.

“Esse vai mais devagar, porque você tem que adquirir um ônibus ou caminhão e tirar de circulação. Nós fizemos uma reunião esta semana com a Anfavea, e eles disseram que os Detrans estavam lentos em dar baixa em caminhão e ônibus velhos. E enquanto não der baixa, não tem crédito tributário, não consegue comprar o novo. Falei com o Denatran, e eles se responsabilizaram em conversar com todos Detrans”, ponderou o ministro.

Além disso, havia dúvidas entre agentes do mercado sobre alguns pontos do programa, principalmente os relativos aos procedimentos de entrega de veículos com mais de 20 anos para reciclagem. Para sanar essas dúvidas, o MDIC publicou nesta semana uma portaria com regulamentações e ajustes necessários.

Fonte: Blog do Caminhoneiro

Programa de renovação de frota de caminhões está devagar, diz Geraldo Alckmin